Na sexta-feira, a Bolsa paulista terminou o dia em alta de 0,55%, a 103.164 pontos, acumulando alta de 4,29% na semana. ua
KEVIN DAVID/A7 PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
“Destaque na leitura para energia elétrica e alimentação no domicílio abaixo do esperado. Na outra direção, componentes do grupo de serviços, aluguel e empregado doméstico, vieram acima da nossa estimativa. Dentro do grupo de industriais subjacente, também destacamos roupas e calçados acima da nossa projeção”, erelatório do Itaú Unibanco.
O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, opera em queda nesta segunda-feira (1).
Às 10h04, o Ibovespa caía 0,21%, a 102.945 pontos Veja mais cotações.
Na sexta-feira, a bolsa paulista terminou o dia em alta de 0,55%, a 103.164 pontos, com alta de quase 7% nas ações da Petrobras. Com o resultado, o Ibovespa fechou a semana passada com alta acumulada de 4,29%. No mês, o indicador acumula alta de 4,69%, e no ano, queda de 1,58%.
Padovani: ‘Sinalização do Banco Central é subir juros em agosto e manter esses juros por um bom período’
O que mexeu com os mercados?
Os mercados acompanham os dados dos EUA para saber o desempenho da maior economia do mundo e os próximos passos do Federal Reserve (BC dos EUA) para embasar as decisões de política monetária.
Taxas de juros mais elevadas nos Estados Unidos tendem a reforçar o fluxo de dólares para aquele país, fazendo a cotação da moeda subir em relação ao real.
No cenário local, o Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne nesta terça e quarta-feira para definir como fica a taxa básica de juros, que hoje é de 13,25% ao ano. O mercado financeiro manteve a expectativa para a Selic em 13,75% no fim de 2022.
Os analistas do mercado financeiro reduziram a estimativa de inflação para 2022 de 7,30% para 7,15% – quinta queda seguida do indicador.
A projeção para a taxa de câmbio para o fim de 2022 permaneceu em R$ 5,20. Para 2023, ficou estável também em R$ 5,20. Já a previsão dos economistas dos bancos é que a economia brasileira cresça 1,97% em 2022, contra 1,93% previsto anteriormente. Para 2023, a previsão de alta alta passou de 0,49% para 0,40%.
Permanecem no radar de investidores temores sobre a credibilidade do Brasil, que foi abalada recentemente pela emenda constitucional que amplia e cria uma série de benefícios sociais, prevendo despesas fora do teto de gastos a apenas alguns meses das eleições presidenciais.