Casa Analise Dólar opera em queda e chega a cair abaixo de R$ 5,20 após PIB dos EUA

Dólar opera em queda e chega a cair abaixo de R$ 5,20 após PIB dos EUA

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Na quarta-feira, moeda norte-americana recuou 1,85%, vendida a R$ 5,2502. Sardenberg analisa o 4º aumento nos juros dos EUA pelo banco central e seu impacto na economia mundial
O dólar opera em queda nesta quinta-feira (28), após recuo do PIB dos EUA no segundo trimestre e decisão do banco central dos Estados Unidos em relação à taxa de juros.
Às 13h06, a moeda norte-americana caía 0,77%, vendida a R$ 5,2099. Na mínima do dia até o momento, chegou a R$ 5,1759. Veja mais cotações.
No dia anterior, a moeda norte-americana encerrou o dia vendida a R$ 5,2502, em queda de 1,85% – menor patamar de fechamento desde 30 de junho (R$ 5,2327). Com o resultado, acumula alta de 0,33% no mês. No ano, tem desvalorização de 5,82%.
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O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos recuou 0,9% no segundo trimestre. Foi o segundo trimestre seguido de baixa: no primeiro trimestre, a economia do país teve uma queda também anualizada de 1,6%, na primeira retração desde a recessão do início da pandemia, há dois anos. No 4º trimestre de 2021, a economia dos EUA cresceu a um ritmo robusto de 6,9%.
Os mercados avaliam ainda a decisão de política monetária do Federal Reserve (BC dos EUA). Na véspera, o Fed voltou a aumentar a taxa de juros do país em 0,75 ponto percentual, para uma faixa de 2,25% a 2,5%.
Taxas de juros mais elevadas nos Estados Unidos tendem a reforçar o fluxo de dólares para aquele país, fazendo a cotação da moeda subir em relação ao real. A avaliação, no entanto, é que a alta veio em linha com o esperado – investidores temiam que a taxa poderia ser elevada em 1 ponto percentual.
Além disso, houve algum reconhecimento de desaceleração da economia norte-americana. E em coletiva de imprensa o chefe da instituição, Jerome Powell, afirmou que em algum momento a magnitude do aperto nos juros diminuirá, esvaziando apostas até mesmo de nova alta de 0,75 ponto.
Ainda assim, o Fed reforçou compromisso em levar a inflação à meta de 2%, buscando um pouso suave para a economia – o que aliviaria temores de recessão por trás do mau humor dos mercados nas últimas semanas.
Na cena local, permanecem no radar de investidores temores sobre a credibilidade do Brasil, que foi abalada recentemente por uma emenda constitucional que amplia e cria uma série de benefícios sociais, prevendo despesas fora do teto de gastos a apenas alguns meses das eleições presidenciais.

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